O novo Plano Nacional de Educação (PNE) para o período 2011-2020 é a principal diretriz a ser seguida por todas as políticas educacionais do País. Sendo apovado pelo Congresso, o PNE 2011 tem como principais focos a evolução da educação infantil, o aumento gradual do investimento no setor e a qualificação e valorização da carreira de professor.
Entre as metas do atual PNE voltadas para a melhoria na carreira e no salário do profissional da educação destacam-se: formar 50% de professores da educação básica com pós-graduação e assegurar planos de carreira para profissionais de magistério.
O plano exigirá que todos os sistemas de ensino tenham dois anos para organizar planos de carreira com salários compatíveis com o nível de escolaridade correspondente.
Como é bem destacado pelo filósofo e professor da Faculdade de Educação da USP, Vladimir Safatle, em artigo publicado pela revista Carta na Escola (fev/2011), “baixo salário e condições ruins tornaram a profissão no ensino público pouco atraente. É associada ao fracasso. Se a carreira não for estruturada e atraente, você nunca terá bons profissionais.”
Sendo assim, o ponto principal está no foco da melhora da profissão docente, que somente será garantida com a construção de um bom plano de carreira e salários.
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