Sobre ética e respeito profissional Inclusão é fato, já passamos da etapa do favor ou contra, queremos parceria, não temos receita ou soluções milagrosas, temos o dever e a responsabilidade de juntos, com todo educador, pensar e traçar estratégias que podem ou não dar certo, que podem servir para um, mas não para outro... Nunca dissemos que seria fácil! Mas estamos juntos para pensar, elaborar, pesquisar, buscar, chamar... Juntos com você. Também não concordo com a inclusão nesta formatação de escola que temos, ela não serve mais!Será que não dá para perceber?! Os alunos estão gritando isso!! Reestruturação curricular, avaliações, boletins, série/anos/ciclos, tempos e espaços precisam ser urgentemente repensados e reinventados! Ela, a escola, já não funciona mais do jeito que está!!! Atendimento educacional especializado NÃO é reforço escolar, quem me dera ter todas as formações de cada especialista de área, não. Não tenho essa pretensão, intenção ou dever. Tenho dever sim, de auxiliar, de fornecer tecnologias de apoio, de buscar informações e parcerias externas, mas não o de ensinar o conteúdo do especialista... Especialista, de matemática, língua portuguesa, história, geografia, artes, ciências, educação física, inglês, dança, mas, cadê o educador?Educador de gente, de ser humano, da diferença? Somos iguais? Somos diferentes? O que seria do amarelo se não existisse o vermelho? Já ouviram isso, não? Piegas, demagogo? Não, de respeito e de grandeza pelas várias possibilidades, separar brancos, negros, homens, mulheres, gays, índios, amarelos, cristãos, evangélicos, classes, crenças... Seria possível? Meu Deus, o mundo é imensamente e maravilhosamente diferente!! Gente aprende com gente,quando visualizarmos o outro, do seu jeitinho de ser, certo ou errado, bonito ou feio, depende do seu olhar, mas um olhar de gente para gente. Infelizmente, o que tenho visto é só o olhar para o umbigo,... “Como sou sofredor, batalhador, faço o melhor para o meu aluno e ele nem se importa...” Será? Não precisa dizer, só pense... Quando preparo minha aula o faço pensando em todas as possibilidades de aprendizagem? Flexibilizo espaços e tempos? Minha aula é, de fato, atrativa?... Pare de olhar para si e perceba só um pouquinho, o outro... E agora responda – não para mim, mas para você: Qual o seu papel? Você escolheu ser professor, professor do que? De salas homogêneas? De robôs, de seres passivos e “limpos” de qualquer historia, vivência ou pensamento?... Seres criativos e inventivos, cidadãos brasileiros... É esse educador, o seu desejo? De participar na formação deste sujeito? Então aja como tal... Você é imensamente maior, você é extremamente importante na vida de cada um de seus alunos... Que pensam, falam e vivem... Só precisam que você os ouça, os veja... Nós, professores de educação especial, estamos dispostos a pensar; a pensar sobre o aluno com deficiência, a pensar junto com você, sobre possibilidades, dificuldades e avanços, do nosso, eu disse, nosso aluno. “Aluno de inclusão”, NÃO EXISTE, existe ALUNO e só!
Não, não estamos na escola para dar reforço escolar, lembram? Não somos especialistas de áreas, somos pedagogos, entendemos de aprendizagem e seus processos. Também não somos psicólogos, médicos, assistentes sociais, gestores, somos colegas; colegas de trabalho, pelo menos gostaríamos de ser, e queremos ser tratados com ética e respeito, como se espera de todo e qualquer classe. Ah! Nossos horários são distintos, sim. Muitas vezes, para conseguir convencer e articular com as possibilidades de freqüência do aluno em nossas salas; muitas vezes quando não estamos na escola, estamos em reuniões com outras instâncias sociais, que também precisam aprender a se mobilizar e se reestruturar,assim como a escola, para atender essa nova demanda social. Mais uma “sombra” que deve pairar nas mentes de vocês: a freqüência do aluno no AEE não é obrigatória, sendo assim, somos obrigados a ofertá-lo, mas não há como obrigá-los a participar, quem sabe com nossa parceria, agente consiga isso. Vamos tentar?
Sobre ética e respeito profissional
ResponderExcluirInclusão é fato, já passamos da etapa do favor ou contra, queremos parceria, não temos receita ou soluções milagrosas, temos o dever e a responsabilidade de juntos, com todo educador, pensar e traçar estratégias que podem ou não dar certo, que podem servir para um, mas não para outro...
Nunca dissemos que seria fácil! Mas estamos juntos para pensar, elaborar, pesquisar, buscar, chamar... Juntos com você.
Também não concordo com a inclusão nesta formatação de escola que temos, ela não serve mais!Será que não dá para perceber?! Os alunos estão gritando isso!!
Reestruturação curricular, avaliações, boletins, série/anos/ciclos, tempos e espaços precisam ser urgentemente repensados e reinventados! Ela, a escola, já não funciona mais do jeito que está!!!
Atendimento educacional especializado NÃO é reforço escolar, quem me dera ter todas as formações de cada especialista de área, não. Não tenho essa pretensão, intenção ou dever. Tenho dever sim, de auxiliar, de fornecer tecnologias de apoio, de buscar informações e parcerias externas, mas não o de ensinar o conteúdo do especialista... Especialista, de matemática, língua portuguesa, história, geografia, artes, ciências, educação física, inglês, dança, mas, cadê o educador?Educador de gente, de ser humano, da diferença?
Somos iguais? Somos diferentes? O que seria do amarelo se não existisse o vermelho? Já ouviram isso, não? Piegas, demagogo? Não, de respeito e de grandeza pelas várias possibilidades, separar brancos, negros, homens, mulheres, gays, índios, amarelos, cristãos, evangélicos, classes, crenças... Seria possível?
Meu Deus, o mundo é imensamente e maravilhosamente diferente!!
Gente aprende com gente,quando visualizarmos o outro, do seu jeitinho de ser, certo ou errado, bonito ou feio, depende do seu olhar, mas um olhar de gente para gente.
Infelizmente, o que tenho visto é só o olhar para o umbigo,... “Como sou sofredor, batalhador, faço o melhor para o meu aluno e ele nem se importa...” Será? Não precisa dizer, só pense... Quando preparo minha aula o faço pensando em todas as possibilidades de aprendizagem? Flexibilizo espaços e tempos? Minha aula é, de fato, atrativa?... Pare de olhar para si e perceba só um pouquinho, o outro... E agora responda – não para mim, mas para você: Qual o seu papel? Você escolheu ser professor, professor do que? De salas homogêneas? De robôs, de seres passivos e “limpos” de qualquer historia, vivência ou pensamento?...
Seres criativos e inventivos, cidadãos brasileiros... É esse educador, o seu desejo? De participar na formação deste sujeito? Então aja como tal... Você é imensamente maior, você é extremamente importante na vida de cada um de seus alunos... Que pensam, falam e vivem... Só precisam que você os ouça, os veja...
Nós, professores de educação especial, estamos dispostos a pensar; a pensar sobre o aluno com deficiência, a pensar junto com você, sobre possibilidades, dificuldades e avanços, do nosso, eu disse, nosso aluno.
“Aluno de inclusão”, NÃO EXISTE, existe ALUNO e só!
Não, não estamos na escola para dar reforço escolar, lembram? Não somos especialistas de áreas, somos pedagogos, entendemos de aprendizagem e seus processos. Também não somos psicólogos, médicos, assistentes sociais, gestores, somos colegas; colegas de trabalho, pelo menos gostaríamos de ser, e queremos ser tratados com ética e respeito, como se espera de todo e qualquer classe.
Ah! Nossos horários são distintos, sim. Muitas vezes, para conseguir convencer e articular com as possibilidades de freqüência do aluno em nossas salas; muitas vezes quando não estamos na escola, estamos em reuniões com outras instâncias sociais, que também precisam aprender a se mobilizar e se reestruturar,assim como a escola, para atender essa nova demanda social. Mais uma “sombra” que deve pairar nas mentes de vocês: a freqüência do aluno no AEE não é obrigatória, sendo assim, somos obrigados a ofertá-lo, mas não há como obrigá-los a participar, quem sabe com nossa parceria, agente consiga isso. Vamos tentar?